Essa semana foi lançado o Chrome, navegador do Google que promete ser um dos melhores até hoje, esse post já foi escrito utilizando o mesmo, que nos meus testes simples e não aprofundados mostrou um bom desempenho, mesmo em faze beta, e em minha umilde opinão bate de frente com Firefox 3.01 e Opera 9.52, ele é baseado em uma engine do Safari (navegador padrão da apple). Quem já utilizou o safari, sabe que é um otimo navegador, apesar de sua versão para windows precisar melhorar muito, mas desde seu lançamento ja mudou muita coisa, mas o foco aqui e o Google Chrome.
Varios sites, blogs entre outro meio de comunicação comentarão e criaram paginas mostrando suas funcionalidades, dentre os blog que li sobre o Chrome os que achei mais interessante foi o Magiver e o Winajuda, no qual o winajuda mostra uma review bem detalhado do Chrome, onde ja deixo aqui os meus parabéns ao Ghedin pelo review. O post do Magaiver é um post mais simples, mas muito bom também, por isso escolhi este para coloca-lo aqui no blog, confira:
Afinal, vale a pena usar o novo navegador do Google?
O Chrome renderiza bem efeitos avançados de CSS 3. Já o Firefox...
Ainda aguenta ler mais um pouco sobre o Chrome, o novo navegador do Google? Então vamos aos fatos:
1. É rápido? Sim. Mas por causa do motor de renderização das páginas, o Webkit, que já está no Safari, da Apple.
2. É estável? Sim, para um programa em fase beta. Todos os testes que fiz revelaram um navegador promissor. Num deles, abri mais de 10 abas e não houve travamentos. A queda de desempenho foi menor do que o esperado. O Chrome revelou um bom uso da memória RAM do computador.
Janela de visualização de códigos: mostrando a matrix sem grandes novidades.
3. Posso acessar bancos? Não. Os plugins java não funcionam. De resto, é sempre arriscado usar navegadores beta para esse tipo de operação. Menos do que usar o Explorer 6. Mas vale esperar alguns meses até que sejam detectados os primeiros e naturais problemas de segurança.
4. O Chrome renderiza bem fontes? Dá para o gasto. Mas, em Windows, o Firefox ainda é melhor. Nos meus testes, fontes como a Georgia, ganharam mais espaçamento entre letras (kerning) e ficaram mais serrilhadas do que no Firefox 3. Designers não vão gostar muito disso.
5. Aceita complementos do Firefox? Não.
6. Entende HTML 5 e CSS 3? Sim. Exibe adequadamente sombras em letras e boxes, cantos arredondados, entre outros recursos usados pelos webdesigners atualmente (veja imagem). Sigo testando outras funcionalidades mais avançadas do HTML 5.
7. E a experiência de usuário? Melhorou pouquíssima coisa.
a) Quando você abre o navegador, aparecem miniaturas clicáveis das últimas páginas que você visitou - um recurso que o Opera tem faz tempo. Seria mais útil se os desenvolvedores do Chrome tivessem copiado a página inicial do Flock, que permite cadastrar canais de vídeo, RSS, entre outras coisas.
b) Os menus de configuração do Chrome são parecidos com os do Explorer 7. Ou seja: ficam agrupados no canto superior direito. Nos testes que fiz, notei que os usuários menos experientes se confundem.
c) A boa idéia foi juntar a barra de endereços com a de buscas. Deixa o visual mais limpo. Mas, na prática, isso já existe faz tempo no Firefox. Você pode digitar qualquer palavra que ele vai procurá-la no sistema de busca padrão do navegador.
O gerenciador de Downloads do Chrome, com uma caixa de buscas e sem popup.
d) O gerenciador de downloads está um pouco mais parecido com o do Opera. E contém uma caixa de busca que permite encontrar arquivos no histórico dos seus downloads. Isso pode ser útil? Só para quem não costuma limpar seus dados pessoais periodicamente.
Enfim. Pelo menos não abre um popup.
8. E as abas, mermão? No Chrome elas ficam acima da barra de endereços. Supostamente, isso indicaria que elas são mais importantes na experiência de usuário. Mas, na prática, é pura perfumaria. Se você quiser ser mais crítico, pode dizer até que o recurso é contra-intuitivo. A barra de endereços continua sendo o controle mais importante do navegador. Ela é que permite acesso às abas. E não o contrário. Assim, nas "regras" de design, o Chrome supostamente teria problemas de hierarquia e confundiria o usuário.
Menus do Chrome, parecidos com os do Internet Explorer 7.
9. É mais simples e "invisível"? Os desenvolvedores anunciaram que tentaram criar um navegador que parecesse invisível para o usuário. Quer dizer, ele deveria experimentar mais os sites e menos o programa.
Na verdade, isso já acontece. A maior parte dos que usam o Internet Explorer 6 nem sabe o que é um navegador. Clica no E Azul e a internet surge.
A grande questão é se seria útil manter os usuários ignorantes. Acho que não. Eles precisam estar minimamente alertas sobre o que fazem on-line. É como dirigir um carro: você não precisa ser mecânico, mas tem que conhecer os sinais de trânsito e saber como operar certos equipamentos em caso de problemas.
Resumindo: o Chrome parece um bom navegador. Mas é conservador. Não inova, não avança. Apenas une recursos já desenvolvidos por outros projetos.
Por enquanto, do ponto de vista de desenvolvedor de web e de usuário, só vejo duas vantagens na criação do navegador:
1. Acelerar a concorrência, para que os outros programas (e o W3C) avancem mais rapidamente.
2. Graças ao incrível poder de marketing do Google, talvez o Internet Explorer 6 possa perder mais e mais fatias de mercado. Quem sabe um dia saia definitivamente dos nossos computadores. Mas isso é uma outra história.
Texto: Eduf
Fonte: Magiver
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